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Trabalhadores procuram vagas na tecnologia e deixam de lado agricultura

O peso das profissões ligadas às tecnologias na população empregada disparou, nos últimos dez anos, período também marcado por um aumento da escolaridade dos trabalhadores portugueses.
26 Maio 2023, 12h30

Se há dez anos nem metade da população empregada em Portugal tinha concluído o ensino secundário ou o superior, hoje essa fatia já ultrapassa os 60%. E o reforço da escolaridade dos trabalhadores portugueses provocou mudanças significativas nas profissões com maior peso no mercado laboral. Na última década, mais do que duplicaram os empregados em profissões ligadas às tecnologias de informação e comunicação (TIC), o que acompanhou também, salientam os economistas, a própria mudança do tecido empresarial português, com as áreas tecnológicas “em clara expansão”. Já as profissões ligadas à agricultura estão entre as que mais perderam mãos, mas os representantes do sector garantem que este é hoje “muito mais produtivo e eficiente”.

De acordo com os dados do Censos 2021 relativos à escolaridade e às profissões, que foram divulgados esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), a última década foi sinónimo de um reforço considerável da escolaridade da população empregada portuguesa: enquanto em 2011 mais de metade tinha somente o ensino básico, hoje apenas 37,6% dos empregados estão nessa situação. Já a fatia de população empregada com o ensino superior passou de 22,3% para 30,3%.

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