[weglot_switcher]

Tradiio realiza maior campanha portuguesa de ‘equity crowdfunding’

A startup nacional de ‘streaming’ de música concluiu a maior campanha de investimento de uma empresa portuguesa feita até agora, através da Seedrs, tendo entrado em ‘overfunding’ a uma semana do fim.
15 Dezembro 2016, 10h50

A Tradiio, plataforma portuguesa de descoberta e lançamento de novos projetos musicais, fechou a (considerada) maior operação de financiamento feita por empresas nacionais na Seedrs, plataforma de equity crowdfunding europeia, tornando-se, assim, na quinta empresa portuguesa a conseguir captar investimento de diversos investidores a nível mundial, através da Internet.

A Tradiio atingiu o objetivo ao angariar 600 mil euros por 13% do seu capital, avaliando a empresa em quatro milhões de euros, numa ronda de financiamento que juntou mais de 120 investidores. A campanha, que atingiu 37% do objetivo logo no primeiro dia, entrou em overfunding e vai manter-se ativa até à próxima semana no site da Seedrs.

O encaixe da operação realizada na plataforma europeia de equity crowdfunding, co-fundada e presidida por Carlos Silva, vai permitir à Tradiio avançar com o seu processo de internacionalização nos Estados Unidos e escalar o modelo a milhões de artistas.

Para Álvaro Gomez, CEO da Tradiio, “é motivo de satisfação ter conseguido concluir com sucesso aquela que é a maior campanha de financiamento através do modelo de crowdfunding e de ter conquistado tanto interesse na comunidade de investidores em todo o mundo. Agora vamos dar seguimento ao plano de internacionalização da Tradiio nos Estados Unidos, a partir de Los Angeles”.

A startup portuguesa de streaming de música, fundada em 2014 por Álvaro Gomez, André Moniz e Miguel Leite, tem por missão descobrir e apoiar a melhor música. A empresa tem operado em Portugal, Brasil e Inglaterra, preparando-se agora para lançar o modelo nos Estados Unidos.

A Tradiio passa, agora, a pertencer à lista de empresas portuguesas que completaram, com sucesso, campanhas de financiamento na Seedrs, como a Coacher, a Agroop, a Climber Hotel e a eSolidar.

Para Filipe Portela, diretor de desenvolvimento de negócios da Seedrs, “esta campanha veio demonstrar e comprovar que o interesse dos investidores em startups é cada vez maior e expressivo, assim como o interesse de empresas portuguesas em captar financiamento através do equity crowdfunding. Estamos confiantes que mais empresas se seguirão em 2017”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.