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Trump admite testemunhar sobre práticas comerciais da sua empresa

Além de Trump, dois dos seus filhos adultos, Donald Trump Jr. e Ivanka Trump, também concordaram em testemunhar no caso que investiga operações da Organização Trump.
10 Agosto 2022, 11h12

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump indicou que testemunharia, esta quarta-feira, numa investigação da procuradoria-geral do estado de Nova Iorque sobre as práticas comerciais da família.

A procuradora-geral do estado de Nova Iorque Letitia James, está a conduzir uma investigação civil onde analisa se a Organização Trump inflacionou os valores imobiliários.

Segundo a “Reuters”, James disse que a investigação descobriu provas significativas de que a Organização Trump, que gere hotéis, campos de golfe e outros imóveis, superestimou os valores dos ativos para obter empréstimos favoráveis e subestimou os valores para obter incentivos fiscais.

Além de Trump, dois dos seus filhos adultos, Donald Trump Jr. e Ivanka Trump, também concordaram em testemunhar.

“Em Nova Iorque hoje à noite. Vejo a procuradora-geral racista da ONU amanhã, para uma continuação da maior caça às bruxas da história dos EUA! A minha grande empresa, e eu, estamos a ser atacados. República das bananas”, escreveu Trump numa publicação na plataforma Truth Social na tarde de terça-feira.

Paralelamente, esta semana o Federal Bureau of Investigation (FBI) vasculhou a propriedade de Trump na Flórida, um momento que marcou a escalada significativa na investigação sobre se o ex-presidente removeu ilegalmente registos da Casa Branca quando estava a deixar o cargo em janeiro de 2021.

Desde que deixou o cargo de presidente dos EUA, Trump tem acumulado investigações, semanas depois dos seus apoiantes terem invadido o Capitólio dos EUA a 6 de janeiro de 2021, numa tentativa fracassada de reverter sua perda eleitoral. Trump continua a alegar falsamente que a eleição foi roubada através de fraude eleitoral generalizada.

Apesar dos problemas, Trump continua a ser a voz mais influente do Partido Republicano, e especialistas disseram que a procura do FBI poderia reforçar a posição dos ex presidente dos EUA entre os eleitores republicanos.

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