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Trump diz que forças militares americanas estão prontas para atacar e responder a Pyonyang

O presidente norte-americano afirmou que gostaria “que todos os países se livrassem das suas armas nucleares, mas até isso acontecer os Estados Unidos serão, de longe, a nação nuclear mais poderosa do mundo”.
  • Kevin Lamarque/REUTERS
11 Agosto 2017, 13h08

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou esta sexta-feira a ameaçar a Coreia do Norte, alegando que as forças armadas norte-americanas foram mobilizadas e estão prontas a atacar, em caso de uma eventual investida nuclear de Pyonyang. O republicano acredita que as ameaças ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, não foram “suficientemente duras” e que reitera que “ou a Coreia do Norte se acalma ou vai ter problemas como poucas nações tiveram”.

Numa mensagem publicada na sua conta oficial do Twitter, Donald Trump escreve: “As soluções militares estão agora totalmente instaladas, travadas e carregadas, se a Coreia do Norte atuar imprudentemente. Espero que Kim Jong-un encontre outro caminho!”

O post de Donald Trump vem na sequência de uma nova troca acessa de ameaças entre Washington e Pyongyang. Depois de o presidente norte-americano ter ameaçado avançar com “fogo e fúria” contra a Coreia da Norte, Kim Jong-un revelou estar a preparar um ataque com mísseis balísticos contra a ilha de Guam, que pertence aos Estados Unidos, dizendo que este deve estar pronto “dentro de dias”. A provocação não caiu bem ao republicano que veio mais tarde dizer que se calhar foi demasiado brando nas suas ameaças.

De acordo com um relatório classificado dos serviços de inteligência do Departamento de Defesa norte-americano, a Coreia do Norte terá conseguido diminuir suficientemente a dimensão de uma bomba nuclear de forma a conseguir incorporar o engenho num dos seus mísseis intercontinentais.

Esta quinta-feira, o presidente norte-americano afirmou que gostaria “que todos os países se livrassem das suas armas nucleares, mas até isso acontecer os Estados Unidos serão, de longe, a nação nuclear mais poderosa do mundo”.

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