[weglot_switcher]

Trump pondera alargar prazo das negociações comerciais e Wall Street reage em alta

O presidente dos EUA admite a possibilidade de estender o prazo das negociações se, até ao dia 1 de março, as duas potências económicas estiverem perto de um acordo. Esta semana, em Pequim, a capital chinesa, iniciou-se uma nova ronda de negociações, que deverá durar até sexta-feira.
  • Brendan McDermid / Reuters
13 Fevereiro 2019, 14h51

Os três principais índices da bolsa de Nova Iorque abriram a sessão desta quarta-feira a negociar em alta, com os investidores a manterem o otimismo devido aos sinais positivos nas negociações comerciais entre os Estados Unidos e a China.

O S&P 500 sobre 0,35%, para 2.754,38 pontos; o industrial Dow Jones valoriza 0,38%, para 25.521,47 pontos; e o tecnológico Nasdaq avança 0,34%, para 7.038,81 pontos.

Na terça-feira, o presidente norte-americano , Donald Trump, anunciou que poderia alargar o prazo de tréguas entre os EUA e a China, durante o qual estão a decorrer as negociações comerciais, que termina a 1 de março. Trump admitiu que, se a conclusão de um acordo comercial estiver próximo, poderia alargar o prazo.

Esta semana, em Pequim, a capital chinesa, iniciou-se uma nova ronda de negociações, que deverá durar até sexta-feira. O secretário do Tesouro norte-americano, Steve Mnuchin, revelou que até agora os progressos têm sido positivos.

“O mercado está a levar em consideração o facto de que [os Estados Unidos e a China] estão a falar e também existe a possibilidade de se evitar o potencial shutdown do governo norte-americano”, disse Robert Pavlik, o investidor da SlateSone Wealth, uma consultora.

À semelhança do que tem ocorrido desde segunda-feira, os títulos das empresas norte-americanas expostas ao mercado chinês têm subido. A Cartpillar e a Boeing seguem a tendência positiva.

Sobre a inflação nos EUA, os dados mais recentes demonstram que os preços se mantiveram inalterados em janeiro deste ano, o que se verifira desde novembro do ano passado. Segundo a agência Reuters, está-se perante a menor subida da inflação desde os últimos 18 meses, o que poderá incentivar a Reserva Federal a não aumentar as taxas de juro.

 

Nas matérias-primas, o petróleo está a subir. Em Londres, o Brent, referência para o mercado europeu, está a valorizar 1,52%, para 63,67 dólares. Já nos EUA, o West Texas Intermediate está  a subir 1,49%, para 53,89 dólares.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.