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Turbulência acionista agita TAP

Rácio de dívida caiu para metade, passageiros aumentaram 65% e receitas subiram 40%. Mas estratégia de expansão e prejuízos dividem acionistas.
29 Novembro 2019, 07h50

A TAP está novamente no centro do furacão, após o comentador Luís Marques Mendes ter expressado dúvidas, no seu espaço semanal na SIC, sobre a situação financeira da companhia. Dias depois, o “Jornal de Negócios” deu conta de que David Neeleman poderá sair da empresa na primavera do próximo ano, ao que o empresário norte-americano reagiu na terça-feira com uma declaração onde enalteceu o trabalho da gestão privada da TAP e rejeitou “especulações e outro tipo de manobras”.

Ao que o Jornal Económico apurou, a possibilidade de saída de Neeleman – que controla 45% da TAP, através da Atlantic Gateway – está em cima da mesa. Neste contexto, os elogios ao trabalho feito pela gestão da TAP desde a privatização e a sua garantia de que continua “entusiasmado” com a companhia constituem uma forma de valorizar a sua posição. “Se querem que Neeleman saia, vão ter de pagar”, resumiu uma das fontes contatadas pelo Jornal Económico. Outra fonte defendeu que, apesar das críticas que têm sido feitas à gestão, o turnaround realizado nos últimos anos vai começar a dar frutos e quem quiser comprar a posição de Neeleman terá de ter isso em conta.

O comunicado do empresário norte-americano levou a uma reação do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, no dia seguinte. “Não sei de nenhuma saída do nosso acionista privado […], não existe nenhuma alteração societária, neste momento, prevista”, afirmou aos jornalistas o ministro que tutela a participação estatal na companhia.

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