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Ucrânia não pode organizar festival da Eurovisão em 2023. Reino Unido na calha

Por ter ficado na segunda posição, o Reino Unido está na calha para organizar o próximo festival da Eurovisão.
17 Junho 2022, 12h21

A Ucrânia não pode organizar o festival da Eurovisão em 2023. A decisão foi hoje anunciada pela European Broadcasting Union (EBU), que organiza o evento.

“O festival da Eurovisão é uma das produções mais complexas da televisão mundial, com milhares a trabalhar e a assistir ao evento e um tempo de preparação de 12 meses é necessário”, disse hoje a EBU citada pelo “The Guardian”. O país vencedor da Eurovisão tem o direito a organizar o evento no ano seguinte.

A EBU disse que realizou uma investigação para apurar se a Ucrânia reunia as condições para receber o festival, mas concluiu que não.

“Como resultado desta decisão, de acordo com as regras e para assegurar a continuidade do evento, a EBU vai iniciar conversações com a BBC, como segundo classificado, para o Reino Unido potencialmente receber a Eurovisão em 2023”, acrescentou.

A EBU garante que a vitória da Ucrânia vai ser refletida no próximo festival. Recorde-se que vários membros da Kalush Orchestra combatem pelas forças ucranianas e tiveram de receber uma autorização especial do Governo para se deslocarem a Itália para participarem na Eurovisão. Acabado o festival, tiveram de regressar imediatamente para a frente de combate.

A Ucrânia venceu o festival da Eurovisão este ano com a música “Stefania” pela Kalush Orchestra, com os telespetadores de toda a Europa a mostrarem a sua solidariedade para com o país depois da invasão pela Rússia. O Reino Unido ficou na segunda posição com a música “Spaceman” de Sam Ryder.

O Reino Unido recebeu a Eurovisão pela última vez em 1998; curiosamente, o Reino Unido deixou a União Europeia em janeiro de 2020 no processo do Brexit.

O “The Guardian” destaca os desafios logísticos e financeiros de organizar a Eurovisão e que a BBC enfrenta cortes financeiros neste momento.

Entre as várias hipóteses para receber o evento, a cidade escocesa de Glasgow e a sua OVO Hydro Arena com capacidade para 14 mil pessoas têm sido apontadas como hipótese nos últimos dias.

A BBC já confirmou que está em conversações para receber o evento.

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