Portugal está entre os 42 signatários da declaração final da Conferência de Recuperação da Ucrânia que decorreu entre ontem e hoje em Lugano, na Suíça, na qual as dezenas de países reiteraram o seu apoio à soberania e integridade territorial da Ucrânia dentro das suas fronteiras internacionalmente reconhecidas.
Conhecido entre os líderes envolvidos no processo como “Plano Marshall” para Ucrânia, o documento surge como um plano de orientação da recuperação do país, permitindo a participação e parcerias coordenadas entre as várias partes interessadas.
O ministro da Educação português, João Costa, que representa Lisboa na Conferência de Recuperação, deixou claro que a posição de Portugal em relação à reconstrução da Ucrânia é o”reconhecimento do absurdo da guerra, da crueldade dos ataques”.
Nas palavras do sucessor de Tiago Brandão Rodrigues, “a vontade de Portugal de apoiar a reconstrução da Ucrânia não é um puro ato de solidariedade e cooperação”.
“É o reconhecimento do absurdo desta guerra, da crueldade dos ataques perpetrados contra alvos civis, independentemente das convenções internacionais fundacionais”, considerou.
De acordo com o governante, a ajuda de Portugal ao país do leste europeu materializa-se com a reconstrução de escolas na região de Jitomir, a cerca de 150 quilómetros da capital, onde cerca de 70 estabelecimentos de ensino terão ficado destruídos.
A declaração de Portugal, pelo Ministro da Educação, Joao Costa, na "URC2022" – Conferência sobre o Processo de Recuperação da Ucrânia. @EU_Commission #Switzerland #Ucrania #educacao #XXIIIGOVERNO pic.twitter.com/VyZCtPL2XJ
— Educação PT (@Educacao_PT) July 5, 2022
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