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“Um trampolim para palcos internacionais”

De 5 a 13 de maio, a iniciativa RHI, que terá lugar em 11 cidades portuguesas, quer, uma vez mais, valorizar a produção artística e criar pontes entre artistas portugueses e projetos mundiais. Palavra aos artistas, programadores e empresários.
  • Culturgest © Bruno Castro
2 Maio 2023, 15h50

Furtámos a frase a Ana Ventura Miranda, fundadora do Arte Institute, organismo por detrás do RHI – Revolution Hope Imagination, que terá uma nova edição entre 5 e 13 de maio, em 11 cidades portuguesas.

Évora, Lisboa, Torres Vedras, Alcobaça, Leiria, Loulé, Faro, Nazaré, Vidigueira, Braga e Funchal serão palco da 5ª edição do RHI, que pretende, uma vez mais, dar espaço ao debate sobre o futuro da cultura nacional, ao  networking internacional e à promoção de novos modelos culturais. Daí que o RHI já seja “uma espécie de trampolim para palcos internacionais já que estes programadores estão em Portugal como uma espécie de «olheiros da cultura», em busca de novos talentos para lançar nos seus palcos. A prová-lo, temos já vários exemplos de sucesso, fruto de edições passadas”, sublinha Ana Ventura Miranda.

Destacamos, entre os debates, workshops e showcases, o programa que o RHI traz, no dia 9 de maio, à Culturgest, em Lisboa, onde serão debatidas as relações entre as artes e os negócios e as artes e o turismo, entre as 10h00 e as 17h00.

“A Cultura como elo de ligação entre as empresas, o turismo e a comunidade”, “A Escola do Olhar e projetos desenvolvidos com a comunidade local”, “Cooperações Internacionais”, “Como poderá o artista valorizar a sua apresentação e a do seu projeto junto de programadores/curadores – Curadoria para museus”, “Apresentação da Rede do Empresário – BSN Cultura e Turismo” são os temas que vão marcar o dia, que termina, às 18h30, com um concerto de Guilherme Schwab.

Dos vários oradores que irão participar nas palestras destacam-se o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, a Representante do Secretário de Estado da Internacionalização, Maria João Veiga Gomes e um representante da Caixa Geral de Depósitos e da Fundação Millennium bcp.

Patrícia Marys e Nara Campos, do Museu de Arte do Rio, no Brasil, estarão na Culturgest para divulgar os projetos desenvolvidos junto da comunidade pela Escola do Olhar, bem como Sandra Sérgio, Diretora Executiva do Museu de Arte do Rio de Janeiro, que irá apresentará o projeto CO.liga e as formações disponíveis online.

Laís Coutinho, do Museu Imagem e Som, em São Paulo, também estará presente nesta iniciativa, no painel que visa ensinar  aos artistas como valorizarem a apresentação dos seus projetos junto de programadores/curadores de museus.

O RHI recebe ainda os programadores artísticos internacionais, como Erika Elliott, diretora artística executiva do City Parks Foundation, de Nova Iorque, Rosemary Gill, Presidente & CEO Zeiterion Performing Arts Center, de New Bedford, EUA, entre outros, que vêm à procura de novos talentos para atuarem em palcos internacionais. Evacigna, Joana Guerra, Low Profile Trio, Daniel Kemish, Francisca, LazyMan, Meu e Teu e Mach1ne Learn1ng são apenas alguns dos artistas das cidades participantes do RHI que vão atuar para os programadores internacionais.

Refira-se que Churky, Surma, Moullinex, Ap The Rapper, Ricardo J.Martin, Dança em Diálogos, Karyna Gomes, Guarda-Rios ou Marcelo Magdalene são alguns dos artistas que, devido à sua participação no RHI, foram posteriormente convidados para atuar em palcos de São Paulo, Cairo, Central Park/Nova Iorque, Miami, Cabo Verde ou Rio de Janeiro.

O Arte Institute é uma organização sem fins lucrativos fundada em 11 de abril de 2011, que promove a Cultura portuguesa. É um espaço que oferece um ambiente criativo para artistas portugueses no campo da arte, literatura, música, dança e cinema. O Arte Institute proporciona um espaço de inspiração intercultural e é um catalisador de um diálogo artístico inovador entre as muitas comunidades de Nova Iorque, e outras cidades, e os artistas portugueses. Este ambiente promove uma troca única entre visões tradicionais e não tradicionais de como a arte pode conectar públicos com diferentes origens culturais. Motivado pela necessidade de reinventar o diálogo entre artes & negócios, cultura & turismo, a iniciativa RHI – Revolution Hope Imagination, continua e amplia a missão do Arte Institute.

Inscreva-se aqui para assistir aos eventos em Lisboa.

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