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União Europeia vai reabrir fronteiras a viajantes com vacinação completa (com áudio)

Os representantes dos 27 Estados-membros concordaram em reabrir as fronteiras a todos os turistas que já tenham sido totalmente vacinados contra o SARS-CoV-2. Espera-se que a abertura aconteça já em junho.
19 Maio 2021, 12h06

A União Europeia concordou em levantar as restrições aéreas a viajantes que tenham a vacinação completa a tempo da época do verão. A decisão da União Europeia chega dois dias depois da chegada dos primeiros turistas britânicos a Portugal na sequência da integração do país na “lista verde” de países seguros do Reino Unido.

De acordo com a notícia avançada pela “Reuters”, esta quarta-feira, que cita duas fontes próximas da decisão do executivo comunitário, os representantes dos 27 Estados-membros concordaram em reabrir as fronteiras a todos os turistas que já tenham sido totalmente vacinados contra o SARS-CoV-2. Espera-se que a abertura aconteça já em junho.

Numa reunião realizada esta quarta-feira, foi acordado que as regras atuais deveriam ser alteradas para permitir aos turistas totalmente vacinados contra o novo coronavírus visitar destinos europeus. Esta semana, espera-se que os novos critérios que determinam um país como “seguro” de entrada sejam divulgados de forma a antecipar a época turística que é o verão.

Olhando para as atuais restrições, apenas viajantes de sete países, nomeadamente, a Austrália, Israel e Singapura, podem entrar na União Europeia, independentemente dos níveis de vacinação.

As restrições atuais impedem qualquer viajante de um país com mais de 25 casos por 100 mil habitantes em 14 dias de entrar no bloco europeu. A Comissão Europeia sugeriu que o limite fosse 100/100 mill habitantes, enquanto que os Estados-membros contrapuseram com um limite de 75/100 mil habitantes.

A “Reuters” adianta ainda que os turistas vão precisar de estar vacinados com fármacos aprovados na União Europeia, o que pode limitar a entrada de turistas uma vez que apenas quatro vacinas estão aprovadas – Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson&Johnson. Ou seja, países que estejam a administrar a vacina russa, Sputnik V, ou a chinesa, Sinopharm, poderão ficar de fora.

A UE decidiu fechar as fronteiras externas em março de 2020 na tentativa de conter a pandemia de Covid-19. Em junho os líderes europeus decidiram reabrir, mas apenas para alguns países e, desde então, apenas os países e territórios que fazem parte dessa “lista segura” têm acesso à UE.

em atualização

 

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