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Uniplaces, Alugar casa vai ser a tua melhor experiência

Startup portuguesa acaba de anunciar ronda de financiamento de 22 milhões de euros: a estratégia passa por consolidar mercados, explorar novas paragens e criar experiência completa para os clientes. O anúncio foi feito, no início do mês, em Dublin. Num evento à margem da Web Summit, que pela primeira vez se realiza em Lisboa já […]
16 Novembro 2015, 19h32

Startup portuguesa acaba de anunciar ronda de financiamento de 22 milhões de euros: a estratégia passa por consolidar mercados, explorar novas paragens e criar experiência completa para os clientes.

O anúncio foi feito, no início do mês, em Dublin. Num evento à margem da Web Summit, que pela primeira vez se realiza em Lisboa já em 2016, Miguel Santo Amaro, anunciou na sede da Google, na capital irlandesa, que a startup levantou 22 milhões de financiamento de um fundo liderado pela Atomico. Consciente das possibilidades que se abrem de seguida, Miguel admite também a maior das responsabilidades: não defraudar expectativas.

“ Há sempre negociação, estamos a falar de um Venture Capital, há uma expectativa de uma saída –eles têm que ter esse retorno. Então, obviamente há uma expectativa de um IPO (entrada em bolsa) ou de uma venda. (…) E também ao nível do próprio modelo de negócio no sentido de conseguir evoluir e a empresa conseguir acompanhar o crescimento, acompanhar as mudanças de processos e de equipas e transformar uma organização com o foco nas características que podem fazer de nós líderes mundiais. Acreditar que podemos ser essa bilion dollar company, dominar um sector que provavelmente não existe”, diz.

O dinheiro, assegura Santo Amaro, servirá para três objetivos fundamentais: fazer crescer a equipa de 120 para 200 pessoas nos próximos meses, consolidar os mercados onde a Uniplaces já trabalha e explorar outros nomeadamente o dos Estados Unidos e diversificar a oferta, criando serviços complementares. “Provavelmente integrar as contas nos pagamentos, apoio ao estudante na procura do ginásio, do restaurante, do próximo cartão de crédito ou telemóvel. No fundo, proporcionar uma experiência completa”, explica Miguel.

Criada para fazer face às frustrações dos estudantes universitários que, obrigados a mudar de cidade ou de casa, não encontram no mercado as garantias que procura, a startup portuguesa já soma quase 30 milhões de euros de investimento.

No entanto, dos planos de crescimento não consta uma mudança de sede. “A

nossa ideia é manter a base em Portugal. Queremos duplicar a equipa de engenharia nos próximos meses, e depois todas as outras equipas. A vantagem aqui, provavelmente um ponto de diferenciação, é o facto de tentarmos fazer tudo a partir de Lisboa, com várias equipas: gestão, apoio ao cliente, ao marketing, operações e engenharia”.

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