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DGS: Vacina da AstraZeneca deve ser dada a pessoas até aos 65 anos

A DGS adianta na sua norma que “se, após a primeira dose, for confirmada infeção por SARS-CoV-2, não deve ser administrada a segunda dose” e que “se for administrada a primeira dose a uma pessoa que tenha estado infetada por SARS-CoV-2, não deve ser administrada a segunda dose”.
  • REUTERS
8 Fevereiro 2021, 09h30

A Direção-Geral da Saúde (DGS) considera que, até novos dados estarem disponíveis, a vacina contra da covid-19 da AstraZeneca deve ser preferencialmente utilizada para pessoas até aos 65 anos de idade.

Numa norma divulgada no seu ‘site’, a DGS acrescenta, no entanto, que “em nenhuma situação deve a vacinação de uma pessoa com 65 ou mais anos de idade ser atrasada” se só estiver disponível esta vacina.

A vacina produzida pela AstraZeneca também deve ser administrada em duas doses, com um intervalo de 12 semanas, à semelhança da vacina disponibilizada e produzida pela Pfizer/BioNTech. A DGS adianta na sua norma que “se, após a primeira dose, for confirmada infeção por SARS-CoV-2, não deve ser administrada a segunda dose” e que “se for administrada a primeira dose a uma pessoa que tenha estado infetada por SARS-CoV-2, não deve ser administrada a segunda dose”.

Num nota, a DGS sustenta que “as pessoas com Covid-19 não foram excluídas dos ensaios clínicos da fase três da vacina e não existe evidência atual que sugira risco para estas pessoas ou ausência de eficácia”. A maior preocupação é o facto “em que a disponibilidade das vacinas é ainda limitada” e que, por esta razão, devem ser priorizadas as pessoas com maior risco/vulnerabilidade de contrair a infeção, pelo que a vacinação não deve ser priorizada para as pessoas que recuperaram da Covid”, adianta a norma da entidade de saúde.

A DGS sustenta ainda que, caso se verifique um atraso na administração da segunda dose, e esta não possa ser administrada 12 semanas depois da primeira toma, “a mesma será administrada logo que possível”. O esquema vacinal só está completo quando são administradas as duas doses da mesma marca ao cidadão.

Relativamente à administração da vacina em grávidas ou mulheres que estejam a amamentar, a DGS afirma que não existem dados disponíveis por parte do fabricante, mas que “estudos em animais não indicaram efeitos negativos no feto ou na grávida”. “Se os benefícios esperados ultrapassarem os potenciais riscos para a mulher, a vacina poderá ser considerada, por prescrição do médico assistente”, sendo que “não é necessário evitar a gravidez após a vacinação”.

À semelhança das vacinas inativas, a DGS acrescenta que ainda se desconhece “se a vacina é excretada no leite humano”, mas “por ser uma vacina de um vetor viral geneticamente modificado sem capacidade replicativa, não é expectável a existência de efeitos adversos na criança”. Por sua vez, a DGS sustenta que as mulheres que pertencem aos grupos de risco, e que se encontram a amamentar, podem ser vacinadas, não sendo recomendado parar a amamentação após a vacinação.

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