Segundo conta o Diário de Notícias (DN), são vários os advogados que estão a ser penhorados desde abril pela instituição. A maioria dessas ações executivas deu entrada nos tribunais de Lisboa e Porto, e devem-se à falta de pagamento das contribuições, que já somam 130 milhões de euros, valor esse que tem aumentado anualmente.
Os casos mais graves chegam a atingir os 229 mil euros de contribuições em atraso.
Também o advogado João Araújo, que tem a seu cargo a defesa de José Sócrates na Operação Marquês, deve, no total, 94 mil euros de contribuições.
Em 2012, as dívidas à Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) aproximavam-se dos 107 milhões, valor que aumentou para 125 milhões, em 2014.
Esta medida, que tinha vindo a ser adiada pela anterior direção da CPAS e que apenas em 2015 resolveu dar início a uma cobrança coerciva de dívida através de 189 processos que contabilizavam valores em atraso de quase cinco milhões de euros, surgiu da iniciativa da nova direção, liderada por António Costeira Faustino, que tomou posse em janeiro deste ano.
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