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Vale tecnológico de Matosinhos: “É possível que a primeira pedra seja colocada este ano”, diz Farfetch

Luís Teixeira, chefe de operações da empresa, diz ao Jornal Económico que o projeto do Fuse Valley “está a correr dentro do previsto e tem evoluído muito bem”.
25 Fevereiro 2022, 17h40

A Farfetch acredita que a primeira pedra do vale tecnológico de Matosinhos, Fuse Valley, ainda poderá ser lançada este ano. O chefe de operações da tecnológica luso-britânica para a moda de luxo disse esta sexta-feira ao Jornal Económico que o projeto está a evoluir de forma favorável e dentro do calendário estabelecido, que previa que a primeira parte do campus arrancasse no final de 2022.

“O projeto está a correr dentro do previsto e tem evoluído muito bem. Penso que ainda será possível colocar a primeira pedra até ao final do ano”, referiu Luís Teixeira ao JE sobre o empreendimento que foi formalmente apresentado em setembro do ano passado e deverá ficar pronto em 2025. Em causa está um complexo desenvolvido pelo Castro Group, idealizado pela dinamarquesa  BIG – Bjarke Ingels Group e instalado num terreno que custou 15 milhões de euros.

As ações da Farfetch têm estado a subir desde que, esta quinta-feira à noite, apresentou os resultados do quarto trimestre de 2021. Por exemplo, uma hora depois da abertura de Wall Street os títulos do unicórnio liderado pelo empresário português José Neves disparavam 32,81% para 19,94 dólares no Dow Jones.

“Ficámos dentro do nosso guidance [orientação] para o quarto trimestre e para o ano. Os resultados foram dentro da expectativa dos analistas até porque nós conseguimos ver uma reação do mercado, após a chamada, bastante positiva. É preciso perceber que estamos num período em que o mercado [financeiro] como um todo está a passar por turbulência causada por fatores macroeconómicos”, comentou o Chief Operating Officer (COO) e diretor da empresa em Portugal, Luís Teixeira.

O COO fez ainda referência ao lançamento do negócio de produtos de beleza no marketplace da Farfetch no segundo trimestre, potenciado por uma das quatro aquisições – e a mais importante – que a empresa fez no ano passado: a Violet Grey. “A Violet Grey é o filho perfeito na nossa estratégia de beleza, porque tanto traz expertise como uma elevada curadoria nos produtos a serem disponibilizados no nosso marketplace”, destacou Luís Teixeira, em declarações ao JE. O restante trio de compras foram negócios tecnológicos mais pequenos, entre os quais a Luxclusif.

https://jornaleconomico.pt/noticias/farfetch-e-castro-group-apresentam-no-mega-projeto-para-matosinhos-788881

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