[weglot_switcher]

Participação da Sonangol na Galp na mira dos chineses da Sinopec

Bastou João Lourenço ter confirmado que a Sonangol quer sair do capital da Galp e já há bancos de investimento com advogados a procurar compradores. A chinesa Sinopec surge na lista das mais interessadas. Já a saída do BCP e da Efacec está mais longe.
23 Novembro 2018, 07h43

Depois do presidente de Angola, João Lourenço, ter admitido ao ‘Expresso’ que a Sonangol iria deixar de ter participações em empresas que não fizessem parte do seu core business, o mercado das fusões e aquisições começou a agitar-se. Da lista de participações que o Governo angolano quer vender, aquela que mais interesse tem despoletado é a participação na Galp. É que apesar de ser uma posição minoritária, o facto de se tratar de uma empresa cotada do setor dos petróleos torna-a uma participação interessante para qualquer comprador do setor.

Fonte da banca de investimento admitiu ao Jornal Económico que já estava a receber telefonemas de grande bancos internacionais, especialistas em fusões e aquisições, à procura de escritórios de advogados com relações privilegiadas com o Estado angolano. Os bancos estão já a reunir interessados que irão levar à Sonangol para que a petrolífera angolana venda a sua participação na Galp.

Esta semana o “Jornal de Negócios” noticiou que há duas grandes petrolíferas internacionais interessadas em comprar a participação que a petrolífera estatal angolana tem na portuguesa Galp Energia. O Jornal Económico sabe que entre elas está a chinesa Sinopec, que em 2012 comprou à Galp 30% dos ativos no Brasil (Petrogal Brasil) de quem ficou sócia para aquele mercado. A Sinopec tem a vantagem de já ter uma relação financeira com a petrolífera portuguesa. Fora da jogada está a BP, segundo a mesma fonte. Mas há outras petrolíferas para quem a posição da Sonangol na Galp pode ter interesse.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.