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Vista Alegre reduz capital social e reagrupa ações

“Foi deliberada a redução do capital social no montante de 0,24 euros […] para 121.927.316,80 euros, representados por 1.524.091.460 ações com o valor nominal de 0,08 euros”, disse, em comunicado a Vista Alegre.
29 Agosto 2018, 20h05

Os acionistas da Vista Alegre, reunidos esta quarta-feira em assembleia-geral, aprovaram uma ligeira redução do capital social da empresa, bem como a doação de títulos da Visabeira Indústria e o reagrupamento de ações.

“Foi deliberada a redução do capital social no montante de 0,24 euros […] para 121.927.316,80 euros, representados por 1.524.091.460 ações com o valor nominal de 0,08 euros”, disse, em comunicado a Vista Alegre.

Esta decisão surge após os acionistas terem aprovado a doação de três ações da acionista Visabeira Indústria representativas do capital social da Vista Alegre — outro dos pontos da ordem de trabalhos. O processo vai efetivar-se em dez dias.

Adicionalmente, foi aprovado o reagrupamento de ações do capital social utilizando o coeficiente 1:10, ou seja, uma nova ação por cada dez já existentes.

Em consequência do reagrupamento, a cada acionista vão ser alocadas ações na quantidade correspondente “à divisão do número de ações de que é titular […], com arredondamento por excesso”, com exceção da Visabeira, à qual serão atribuídas novas ações remanescentes “após alocação aos demais acionistas”.

De acordo com a empresa, para este efeito, os títulos da Visabeira “serão bloqueados na respetiva conta de valores mobiliários” a partir de hoje e até à data de produção de efeitos do reagrupamento (17 de setembro).

Em 31 de julho, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Vista Alegre explicou que “o elevado número de ações representativas do capital social da Vista Alegre, provoca, em termos de liquidez, que qualquer pequena alteração na cotação signifique, em termos percentuais, variações significativas”.

A Vista Alegre referiu ainda, na altura, que o reagrupamento das ações poderá contribuir “positivamente” para resolver o problema, não afetando o valor patrimonial detido pelos acionistas, uma vez que “não alterará a capitalização bolsista” da empresa.

 

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