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Wall Street em alta animada com 90 dias de tréguas comerciais com a China

Bolsa em alta e petróleo também. O petróleo registou ganhos depois de alguns países exportadores de petróleo terem anunciado cortarem a produção diária de barris de petróleo para ajustar a oferta à procura.
3 Dezembro 2018, 21h24

O Dow Jones subiu 1,13% para 25.826,4 pontos; o S&P 500 cresceu 0,90% para 2.785,08 pontos; e o Nasdaq valorizou 1,51% para 7.441,5 pontos.

A primeira sessão da semana fechou em alta depois dos presidentes norte-americano e chinês, Donald Trump e Xi Jinping, terem acordado um período de 90 dias de tréguas comerciais durante a cimeira do G20, que se realizou em Buenos Aires, na capital da Argentina. As negociações entre as duas maiores potências económicas mundiais vão continuar durante o período de tréguas.

O presidente dos Estados Unidos acordou não aumentar as tarifas aduaneiras de 10% para 25% às importações chinesas no valor de 200 mil milhões de dólares em produtos daquele país. Por seu turno, Xi Jinping comprometeu-se em comprar mais bens produzidos nos EUA, incluindo produtos agrícolas.

No nível das empresas, a Amazon recuperou 4,86% e conseguiu tornar-se a empresa mais valiosa do mundo em capitalização de mercado, à frente da Apple e da Microsoft.

Por seu turno, o fabricante do iPhone recupera 3,49% e lidera as subidas do Dow Jones com a Boeing (3,82%), Nike (3,75%). Não surpreende a repercussão desses três títulos, porque todos eles têm grandes interesses na China.

O barril de petróleo Brent para entrega em fevereiro fechou hoje em forte alta, a cotar-se a 61,96 dólares no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, mais 4,2% que no fim da sessão anterior. Já o barril do crude WTI valorizou 4,24% para 53,09 dólares.

O petróleo registou ganhos depois de alguns países exportadores de petróleo terem anunciado cortarem a produção diária de barris de petróleo para ajustar a oferta à procura. O Canadá, o quinto maior produtor de petróleo do mundo anunciou uma redução de 8,7% na produção do “ouro negro” a partir de janeiro de 2019.

O presidente russo, Vladmir Putin, anunciou, no fim-de-semana, à margem da cimeira do G20, um possível acordo entre a Rússia e a Arábia Saudita para cortarem a produção de petróleo. A Arábia Saudita, o maior produtor mundial de petróleo, é o líder de facto da OPEP – Organização dos Países Exportadores de Petróleo.

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