[weglot_switcher]

Wall Street encerrou na linha de água, expectante sobre medidas de Trump

Praças norte-americanas têm seguido a ganhar para terreno desconhecido desde a eleição de Donald Trump, impulsionadas pelas promessas de reformas fiscais e aumento do investimento em infra-estruturas.
  • Kai Pfaffenbach/Reuters
24 Fevereiro 2017, 21h17

Os principais índices norte-americanos encerraram, esta sexta-feira, na linha de água, com os investidores cada vez mais expectantes sobre o plano de medidas de crescimento económico do presidente norte-americano.

O Dow Jones avançou 0,05% para os 20.821,76 pontos, tocado um novo máximo histórico, seguindo para a 11ª sessão de ganhos consecutivos. No entanto, durante a sessão de hoje negociou na linha de água. O S&P 500 valorizou 0,12% para os 2.366,55 pontos e o Nasdaq avançou 0,17% para os 5.845,31 pontos.

Os mercados norte-americanos têm seguido a ganhar para terreno desconhecido desde a eleição de Donald Trump, impulsionados pelas promessas de reformas fiscais e aumento do investimento em infra-estruturas.

Contudo, ainda que ontem as declarações de Donald Trump aos executivos norte-americanos, que iria trazer de volta milhões de postos de trabalho para os Estados Unidos, tenha animado ligeiramente os investidores, o nervosismo em Wall Street em conhecer mais pormenores e datas sobre o plano económico do presidente norte-americano faz-se sentir.

A divulgação das minutas da Fed, esta quarta-feira, pesou também nas praças, continuando a expetativa que a subida “brevemente” da taxa de juro nos EUA se concretize numa das próximas reuniões, em março ou maio.

O secretário do Tesouro norte-americano, Steven Mnuchin, disse, esta quinta-feira, que qualquer medida política provavelmente terá apenas um impacto limitado este ano, segundo a Reuters.

O discurso de Donald Trump na próxima terça-feira no Congresso torna-se assim ainda mais aguardado pelos traders.

No mercado petrolífero, o brent recua 0,94% para os 56,05 dólares por barril e o crude cai 0,75% para os 54,04 dólares.

Já no setor cambial, o euro recua 0,22% para os 1,0558 dólares, enquanto o dólar cai 0,46% para os 112,09 iénes.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.