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Wall Street fecha com melhor semana desde novembro de 2020 para interromper série negra

Os dados mais recentes do índice de despesas de consumo pessoal (PCE), a medida preferida da Reserva Federal para medir a pressão nos preços, deram algum fôlego aos investidores depois de sete semanas seguidas de perdas.
27 Maio 2022, 20h15

As principais bolsas norte-americanas conseguiram interromper o ciclo negativo em que se encontravam depois de fecharem com fortes ganhos esta sexta-feira, encerrando a primeira semana de valorização depois de um longo período em queda e a melhor semana desde novembro de 2020.

O Dow Jones ganhou 575 pontos, avançando 1,76% até aos 33.212,96, enquanto o S&P 500 ganhou 100 pontos, ou 2,48%, fechando com 4.158,29. O Nasdaq foi o principal beneficiado durante o dia, ganhando 390 pontos, ou 3,33%, encerrando a semana com 12.131,13.

Os investidores ficaram animados com o relatório do Departamento do Comércio norte-americano desta sexta-feira que mostrou a inflação a abrandar em abril, depois dos picos registados nos últimos meses. O índice de despesas de consumo pessoal (PCE), a medida preferida da Reserva Federal para medir a pressão nos preços, abrandou para 4,9% em abril, depois de registar 5,2% no mês anterior.

O sector tecnológico deu o maior impulso aos índices, com os grandes nomes do ramo a conseguirem fechar com ganhos consideráveis. A Tesla avançou 6,8%, Apple e Alphabet fecharam perto dos 3,5% de valorização e a Amazon subiu 2,9%.

Outros nomes como a Dell e Autodesk fecharam a ganhar 12,9% e 10,5%, respetivamente, beneficiando de resultados trimestrais acima do esperado.

A época de resultados tem oferecido sinais mistos aos investidores, com o consumo a sofrer dada a pressão nos preços, mas o dia impulsionou títulos como a Gap, que até falhou as previsões do mercado para os lucros nos primeiros três meses do ano.

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