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WhatsApp diz à justiça brasileira que não foi contratada por campanha de Bolsonaro

Na segunda-feira, o Facebook e o Twitter também informaram ao TSE que as páginas oficiais do presidente eleito não contrataram para mensagens durante a campanha eleitoral.
14 Novembro 2018, 09h28

A WhatsApp informou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não trabalha com influência de mensagens na sua plataforma. A manifestação foi prestada nas ações que foram abertas para investigar o suposto uso da app durante a campanha eleitoral do presidente brasileiro eleito, Jair Bolsonaro.

De acordo com a plataforma, o serviço é de envio de mensagens e não foram prestados serviços à campanha de Bolsonaro. Na segunda-feira, o Facebook e o Twitter também informaram ao TSE que as páginas oficiais do presidente eleito não contrataram para mensagens durante a campanha eleitoral.

As informações foram encaminhadas pelas plataformas ao relator da prestação de contas de Bolsonaro no TSE, ministro Luís Roberto Barroso, que por meio da área responsável do tribunal notificou as empresas “com o objetivo de identificar a contratação de impulsionamento de conteúdos na rede mundial de computadores em favor do candidato eleito à Presidência da República”.

Neste ano, pela primeira vez, foi permitido e regulamentado o impulsionamento de conteúdos para campanhas eleitorais. As regras prevêem que esse tipo de serviço somente pode ser contratado por partidos, coligações e candidatos. O gasto deve ser identificado na prestação de contas.

Em outubro, o TSE abriu ações de investigação judicial eleitoral para apurar informações, publicadas pelo jornal “Folha de São Paulo”, de que empresários contrataram o envio de mensagens em massa via WhatsApp para beneficiar Bolsonaro. A campanha nega conhecimento. Caso comprovada, a prática pode vir a caracterizar doação de campanha não declarada.

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