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“A Arte da Guerra”. “Barbados retirou Isabel II de chefe de Estado e há quem diga que isso pode criar uma bola de neve”

“Há quem diga que este gesto de Barbados, num tempo em que há uma rejeição quase identitária daquilo que são as tradições coloniais, pode criar uma dinâmica de bola de neve em que outros países se sintam tentados a fazer a mesma coisa”, analisou o embaixador Francisco Seixas da Costa na última edição do programa da JE TV.
2 Novembro 2021, 17h40

Na última edição do programa “A Arte da Guerra”, da plataforma multimédia JE TV, o embaixador Francisco Seixas da Costa analisou a decisão de Barbados, que decidiu retirar a Isabel II o cargo de chefe de Estado e elegeu a sua primeira presidente, Sandra Mason.

“Há quem diga que este gesto de Barbados, num tempo em que há uma rejeição quase identitária daquilo que são as tradições coloniais, pode criar uma dinâmica de bola de neve em que outros países se sintam tentados a fazer a mesma coisa”, analisou o embaixador Francisco Seixas da Costa na última edição do programa da JE TV.

Barbados, uma das ilhas próximas da costa da Venezuela, elegeu o seu primeiro presidente, que iá substituir a rainha Isabel II, do Reino Unido, como chefe de Estado. Sandra Mason, atual governadora-geral, foi eleita por uma votação de dois terços numa sessão conjunta da Câmara da Assembleia e do Senado do país – que passará a ser uma república.

A ex-colónia britânica conquistou a independência em 1966. Com pouco menos de 300 mil habitantes, há muito que os apelos internos a favor de uma total soberania e uma liderança local estavam presentes no quadro político de Barbados.

Sandra Mason, de 72 anos, prestará juramento como nova presidente em 30 de novembro, o 55º aniversário da independência do país do Reino Unido. Ex-jurista e governadora-geral da ilha desde 2018, foi também a primeira mulher a servir no Tribunal de Apelações de Barbados.

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