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Auditoria forense prometida por Rui Costa não estará pronta “antes do final do ano”, anuncia Benfica SAD

A Benfica SAD comunicou esta terça-feira que a “extensa auditoria forense” prometida pelo atual presidente do clube e da SAD, Rui Costa, “está em curso” mas “não se prevê que esteja terminada antes do final deste ano”.
11 Maio 2022, 09h00

A auditoria forense à SAD do Benfica, pedida após a saída de Luís Filipe Vieira da presidência, não deverá estar pronta antes do final do ano, informou esta terça-feira a sociedade no comunicado em que foi anunciado o lançamento de um novo empréstimo obrigacionista.

No prospeto de um empréstimo obrigacionista, enviado esta terça-feira à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM), os ‘encarnados’ referem se encontram “presentemente em curso inquéritos de natureza criminal, sem que, contudo, haja sido deduzida qualquer acusação contra a Benfica SAD”.

A SAD do Benfica recorda que, em julho de 2021, “tomou conhecimento da existência de um processo designado ‘Cartão Vermelho’ , no âmbito do qual são investigados atos que, alegadamente, Luís Filipe Ferreira Vieira terá cometido enquanto foi presidente do Conselho de Administração da Benfica SAD, embora não nessa qualidade”.

“A Benfica SAD não assume a qualidade de visada ou arguida no referido processo. Neste contexto, a Benfica SAD solicitou a realização de uma extensa auditoria forense para analisar se alguma conduta foi lesiva dos seus interesses, tendo em vista, dentro do quadro legal aplicável, apurar todas as responsabilidades e reagir em conformidade. Esta auditoria forense está em curso e não se prevê que esteja terminada antes do final deste ano”, lê-se.

Os ‘encarnados’ recordam outros casos de investigação que os afetam, sobretudo, de crimes fiscais, mas consideram que, “atendendo aos pressupostos e antecedentes das investigações em causa, aos pareceres dos consultores jurídicos que patrocinam a Benfica SAD e às demais circunstâncias que envolvem os processos, que não existem quaisquer ações de natureza judicial, arbitral ou administrativa (…) que possam vir a ter, ou tenham tido no passado recente, um impacto significativo na situação financeira ou na rentabilidade do Emitente”.

“Qualquer processo de natureza judicial, arbitral ou administrativa pendente ou que venha a ser instaurado no futuro contra o Emitente, tendo em consideração, nomeadamente, aspetos tais como a respetiva relevância e duração, poderá ter impactos na reputação e imagem do Emitente e implicar consequências adversas a vários níveis no desenvolvimento das suas atividades”, refere o prospeto.

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