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BE acusa Governo da Madeira de exercer política na habitação para milionários estrangeiros

O BE defendeu o fim dos vistos gold, a criação de tetos máximos nas rendas, limites ao alojamento local e moratória à construção novos hotéis e empreendimentos de luxo.
21 Setembro 2023, 15h47

O Bloco de Esquerda (BE) acusou o executivo madeirense, do PSD e CDS-PP, de exercer uma política, na habitação, virada para os milionários estrangeiros e de se esquecer dos madeirenses.

A campanha do BE para as eleições regionais da Madeira, marcadas para 24 de setembro, colocou em 30 locais do Funchal uma tela com um m2 com a inscrição 2.979 euros, para ilustrar o preço do m2 da habitação no concelho e que é “um dos mais altos” do país.

“O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, em todos os concelhos gaba-se da atração de investidores externos ricos, ignorando o verdadeiro ataque de nervos em que vivem tantas famílias que não conseguem pagar a sua casa. Os madeirenses e portosantenses orgulham-se de receber bem e assim querem continuar, mas não aceitam ser expulsos da Região”, disse Roberto Almada.

O candidato do BE sublinhou que o partido defende o fim dos vistos gold, que no seu entender “alimentam” a especulação imobiliária e a corrupção.

A força partidária propõe também a criação de tetos máximos nas rendas, limites ao alojamento local e moratória à construção novos hotéis e empreendimentos de luxo.

Foi feito também um apelo ao voto no BE de modo a “garantir uma oposição de coragem” no parlamento regional.

A força partidária acusou os partidos de direita de “apenas ambicionarem um lugar” no governo de Miguel Albuquerque e o PS de ter “desistido de ser oposição”.

Para o partido é “preciso quem defenda o direito à habitação, quem não se resigne com a emigração dos jovens, quem lute por uma Região mais justa”.

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