Depois do conselho de administração ter aceitado a oferta de Elon Musk para comprar o Twitter por 41 mil milhões de euros, as contas de vários políticos de esquerda nos Estados Unidos perderam milhares de seguidores. Uma situação que levou o dono da Tesla a defender que a rede social deve ser “politicamente neutro”, conta o “The Guardian” esta quinta-feira, 28 de abril.
For Twitter to deserve public trust, it must be politically neutral, which effectively means upsetting the far right and the far left equally
— Elon Musk (@elonmusk) April 27, 2022
De resto, Elon Musk, já tinha manifestado o seu desejo de promover a liberdade na rede social da qual espera vir a ser dono, assumindo ser contra a censura. Declarações que foram interpretadas como críticas às políticas de moderação existentes no Twitter, particularmente aquelas que afetaram a direita nos Estados Unidos.
Recorde-se que o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, foi banido da rede social em 2021 depois de incentivar a invasão do Capitólio.
By “free speech”, I simply mean that which matches the law.
I am against censorship that goes far beyond the law.
If people want less free speech, they will ask government to pass laws to that effect.
Therefore, going beyond the law is contrary to the will of the people.
— Elon Musk (@elonmusk) April 26, 2022
O antigo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama perdeu cinco mil seguidores na sua conta, enquanto a sua mulher Michelle Obama deixou de ser seguida por 20 mil utilizadores e a cantora Katy Perry, sete mil seguidores, foram algumas das figuras públicas com políticas de esquerda que mais utilizadores perderam.
Em sentido inverso, a congressista de extrema direita Marjorie Taylor Greene ganhou mais 100 mil seguidores só na última semana e o primeiro-ministro inglês Boris Johnson viu a sua conta receber 10 mil novos utilizadores.
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