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Governo e professores voltam a negociar

Os sindicatos anunciam esta sexta-feira, 7 de setembro, novas formas de luta caso o Ministério da Educação continue a fazer tábua rasa sobre a recuperação dos nove anos, quatro meses e dois dias de serviço.
7 Setembro 2018, 13h35

As organizações sindicais de professores e educadores ASPL, Fenprof, FNE, Pró-Ordem, SEPLEU, SINAPE, SINDEP, SIPE, SIPPEB e SPLIU reafirmam esta tarde de sexta-feira, no Ministério da Educação, a sua disponibilidade e determinação para novas ações de luta no início do novo ano letivo 2018/2019.

As ações de luta incluem plenários em todas as escolas na abertura do ano letivo; distribuição de um esclarecimento aos pais e encarregados de educação sobre os motivos que levam os professores a lutar e realização de greve e manifestação nacional na primeira semana de outubro. Os dias e as formas da greve, a avançarem, ainda estão por definir, mas a manifestação tem data marcada para 5 de outubro e abrangência nacional.

Além destas formas de luta, as organizações sindicais debateram a realização de outras formas que admitem ser desenvolvidas durante todo o período de debate parlamentar da proposta de OE para 2019, desde o dia da sua entrega, pelo governo, na Assembleia da República, até à sua aprovação final.

O principal ponto de divergência entre os sindicatos e o governo está na contagem do tempo de serviço que esteve congelado para efeitos de progressão da carreira. Para os sindicatos não há moeda de troca para os nove anos, quatro meses e dois dias, a que dizem ter direito, aceitando apenas negociar o modo e o prazo em que essa recuperação poderá ser feita. Por seu turno, o governo tem repetidamente afirmado que somente considera uma recuperação de dois anos, nove meses e 18 dias.

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