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PIB português cresceu 2,5% no primeiro trimestre

Confirma-se assim que a economia nacional liderou o bloco da moeda única no crescimento no primeiro trimestre do ano, quando a generalidade dos países europeus se debate com uma desaceleração considerável da atividade.
31 Maio 2023, 11h15

Portugal cresceu 2,5% no primeiro trimestre deste ano, resultado confirmado esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) depois da estimativa rápida ter apontado no mesmo sentido há cerca de um mês. Em cadeia, tal traduz-se num avanço de 1,6% no PIB nacional, resultado que contou com o forte contributo do comércio internacional.

Confirma-se assim que a economia nacional liderou o bloco da moeda única no crescimento no primeiro trimestre do ano, quando a generalidade dos países europeus se debate com uma desaceleração considerável da atividade.

A procura externa foi o grande motor desta evolução, compensando largamente o abrandamento do consumo interno e do investimento, detalha o INE. O contributo da procura interna foi mesmo negativo, de -0,8 pontos percentuais (p.p.), enquanto o investimento caiu 6,1% quando comparado com igual período do ano passado.

Olhando para as componentes do comércio internacional, as exportações aceleraram 10,9%, tanto no que respeita aos bens (de 4,2% para 6,3%), tanto nos serviços (de 15,1% para 20,4%). Já nas importações, estas abrandaram para 4,9%; ainda assim, a importação de serviços acelerou, passando de 6,3% para 9,5%, uma evolução compensada pela desaceleração nos bens, de 5,3% no final de 2022 para 4,1%.

Esta performance contribuiu decisivamente para o primeiro saldo externo de bens e serviços positivo desde o último trimestre de 2019, embora os termos de troca também tenham tido um papel fulcral.

“No primeiro trimestre, voltou-se a assistir a um abrandamento expressivo dos preços implícitos dos fluxos de comércio internacional, em particular das importações, o que se refletiu em ganhos dos termos de troca, contrariamente ao observado desde o segundo trimestre de 2021”, pode-se ler na nota do INE.

[notícia atualizada às 11h37]

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