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“Precedente perigoso”. Meta reage à multa de 1,2 mil milhões de euros

O Facebook violou regras de proteção de dados, pelo que a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda optou por aplicar a sanção. A empresa-mãe daquela rede social reagiu em comunicado, deixando a garantia de que a decisão é “injustificada” e que está em causa a supressão de liberdades, abrindo um precedente que poderá afetar muitas outras firmas.
22 Maio 2023, 18h35

A Meta, empresa-mãe do Facebook reagiu à multa de 1,2 mil milhões de euros referente a uma violação das regulações existentes no âmbito da privacidade e proteção de dados pessoais dos utilizadores daquela rede social. Em causa está a transferência daquele tipo de dados entre a Europa e os Estados Unidos (EUA), que resultou na multa mais pesada de sempre a respeito da proteção de dados.

Em comunicado, a companhia garante que vai recorrer da decisão hoje anunciada pela Comissão de Proteção de Dados da Irlanda. A Meta sublinha que a sanção “é injustificada” e gera, para muitas empresas, “um precedente perigoso” relativamente ao processo de transferência de dados pessoais entre o continente europeu e os EUA.

“A capacidade para transferir dados pelas fronteiras é fundamental para a forma como funciona a internet aberta e global”, alerta a Meta, que sublinha que a decisão resulta em “incerteza regulatória e legal” para diversos operadores do sector da tecnologia.

A Meta destaca ainda a importância de as duas partes (Europa e norte-americanos) chegarem a acordo a respeito dos regulamentos no que diz respeito à proteção de dados. De acordo com a empresa, a multa pode causar danos que iriam afetar milhões de utilizadores diários do Facebook.

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