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Putin avisa Finlândia e Suécia de que adesão à NATO vai “exigir uma reação” do Kremlin (com áudio)

O presidente da Rússia reagiu à intenção anunciada pela Finlândia e Suécia de aderirem à NATO, avisando os dois países de que a expansão das infraestruturas militares no seu território exigiria uma reação da parte de Moscovo.
16 Maio 2022, 14h24

O presidente da Rússia reagiu à intenção anunciada pela Finlândia e Suécia de aderirem à NATO, avisando os dois países de que a expansão das infraestruturas militares no seu território exigiria uma reação da parte de Moscovo.

As declarações foram proferidas durante uma cimeira da Organização do Tratado de Cooperação e Segurança (CSTO), liderado pela Rússia, que decorreu esta segunda-feira em Moscovo.

Vladimir Putin afirmou que, apesar de não ter qualquer problema com Estocolmo ou com Helsínquia, a expansão da NATO constitui um problema para a Moscovo, pelo que está atento aos “planos da aliança militar liderada pelos EUA para aumentar a sua influência global”.

No domingo, o Presidente finlandês confirmou oficialmente a intenção de o país de aderir à NATO, colocando um ponto final na neutralidade militar seguida nas últimas décadas.

Sauli Niinistö declarou tratar-se de um “dia histórico”. Contudo, a adesão ainda vai ser debatida no parlamento finlandês.

No sábado, Sauli Niinistö telefonou ao Presidente russo, Vladimir Putin, para dar a conhecer a sua candidatura à NATO.

“Alcançámos hoje uma decisão importante, em cooperação entre o governo e o Presidente da República”, disse a primeira-ministra finlandesa, Sanna Marin, também presente na conferência.

A Suécia confirmou esta segunda-feira a sua intenção de apresentar uma candidatura formal à NATO, um dia depois de a Finlândia ter dado a conhecer o mesmo objetivo.

“Existe uma ampla maioria no parlamento sueco para que a Suécia se junte à NATO”, revelou a primeira-ministra, Magdalena Andersson, em conferência de imprensa, sublinhando que esta decisão “é o melhor para a segurança da Suécia”.

“Vamos informar a NATO de que queremos tornar-nos membros da Aliança”, disse a governante, que se sente “confiante de que há apoio para isto [adesão] entre o povo sueco”.

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