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South Summit Madrid: Duas startups portuguesas entre os 100 finalistas mundiais

A Dreamshaper, da área da educação, e a Preflet, que se dedica a melhorar a eficiência energética dos edifícios, irão competir com empreendedores de mais 20 países num concurso no âmbito da 11ª edição desta cimeira.
10 Maio 2023, 16h42

Há duas startups portuguesas entre os 100 finalistas escolhidos para o concurso internacional de startups da South Summit Madrid 2023. A Dreamshaper, da área da educação, e a Preflet, que se dedica a melhorar a eficiência energética dos edifícios, irão competir com empreendedores de mais 20 países num concurso no âmbito da 11ª edição desta cimeira, de origem espanhola, dedicada ao ecossistema.

A dupla de empresas foi selecionada com base no seu grau de inovação, na sua capacidade e potencial de escalar e crescer e na sua atratividade para os investidores, nas categorias de Educação e Sustentabilidade/ESG, respetivamente.

Fundada em 2013 por Pedro Queiró, João Pedro Borges e Miguel Queimado, a DreamShaper desenvolveu uma ferramenta online de aprendizagem – disponível em escolas de 20 países – que guia os alunos por experiências alegadamente mais práticas e motivadoras. Ao construírem projetos, os formandos aprendem de forma autónoma e protagonista, sob orientação dos professores.

A Preflet é mais recente, nasceu em 2019 através do trabalho de Shailendra Tomar, Francesca Rubbiani, Mexson Fernandes e Jorge Mendes, e conta com uma plataforma digital, baseada em Inteligência Artificial, que se integra com os contadores e apps de energia, para tentar melhorar a eficiência energética dos edifícios e reduzir o consumo, os custos e a pegada de carbono.

Durante a South Summit, que se realiza entre os próximos dias 7 a 9 de junho, as duas empresas portuguesas terão a oportunidade de fazer um pitch aos players mais relevantes do ecossistema espanhol, incluindo grandes empresas e fundos de investimento, bem como estabelecer contactos com outras startups e conhecer em primeira mão as tendências do mundo da inovação, segundo a organização.

Além deste concurso de startups, Portugal estará representado com oradores em painéis de debate. É o caso de Ricardo Marvão, cofundador da consultora de inovação colaborativa Beta-i, Cristina Fonseca, general partner da Indico Capital Partners, António Dias Martins, diretor executivo da Startup Portugal, Euclides Major, diretor executivo da Nova School of Business and Economics, Tomás Penaguião, sócio da Bynd Venture Capital, e Rodolfo Condessa, da Armilar Ventures.

“Portugal é um país que está cada vez mais empenhado na inovação, por isso queremos continuar a aproximar os dois países vizinhos e contribuir para a construção de um ecossistema ibérico forte. Isto significa atrair e captar cada vez mais empreendedores portugueses que estejam a criar soluções verdadeiramente disruptivas e continuar a fortalecer a nossa relação com incubadoras, aceleradoras e investidores locais”, comentou María Benjumea, presidente e fundadora da South Summit, destacando que, nas últimas edições, a representação portuguesa no evento tem aumentando.

A 11ª edição da South Summit – coorganizada pela IE University e apoiada, entre outros parceiros, pela Startup Portugal e Aicep – será dividida em doze verticais: Tecnologia Climática, Nurturing Economy, Dados e Digitalização, Inovação e Ecossistema, Futuro do Dinheiro, Indústria 5.0, Humanidade, Transição Energética, ‘Agrotech’ e Alimentação, Saúde e ‘Sportstech’.

Nas dez edições anteriores, participaram mais de 32 mil startups de 175 países, que geraram, cumulativamente, mais de 10.190 milhões de euros em receitas e quase 48 mil empregos. Aliás, segundo o relatório “A contribuição socioeconómica da South Summit em Espanha”, feito pela consultora PwC, a cimeira espanhola contribuiu para que as startups finalistas das suas dez edições gerassem um investimento de 10.167 milhões de dólares (cerca de 9.294 milhões de euros).

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