A democracia é um corpo vivo que não pode correr o risco de se tornar percebido como um sistema obsoleto e incapaz de lidar com os desafios do presente. Nos 50 anos do 25 de Abril, urge criar um novo pacto que permita unir os portugueses em torno de uma agenda para o país.
A classe intelectual portuguesa debatia-se com esta questão de se ter tornado num país secundário na Ordem Internacional, apesar de toda uma história de descoberta que tinha feito de Portugal um dos países mais avançados e com mais conhecimento acumulado.
Elitismo na política e machismo na justiça representam duas inércias profundas que passam de regime em regime, fenómenos que têm sobrevivido a todos os movimentos transformadores.
Poderá um Governo com um apoio parlamentar tão ténue ter sucesso em qualquer tipo de agenda reformista? É duvidoso. Mas uma coisa parece certa: a especulação sobre a tática política ocupará um enorme espaço na agenda mediática e na política quotidiana.
Na União Europeia, analistas e observadores acreditam que a atividade pode aumentar ligeiramente no primeiro trimestre de 2024, antes de uma recuperação mais pronunciada nos próximos trimestres.
Seria sensato que os europeus não aumentassem os decibéis da retórica, num coro de apoio aos EUA, e percebessem ser tempo para reconciliar e recuperar fórmulas de convivência pacífica, já testadas com sucesso no passado.
Chegamos à segunda década do século XXI com margem para a afirmação dos partidos de direita populista e oportunista, que espreitam o momento para ganhar espaço. O Parlamento Europeu poderá mudar radicalmente a sua feição neste verão.
Portugal é um país que tem a maior percentagem de inquiridos que partilham de crenças racistas, mas é também o país da União Europeia onde ocorrem menos atos violentos por motivação racial.