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Sanções a Abramovich aplicam-se ao Chelsea. Clube não pode ser vendido nem negociar jogadores (com áudio)

O clube londrino fica impedido de vender mais bilhetes até ao final da temporada, além de estar também proibido de vender produtos de merchandising.
10 Março 2022, 10h11

As sanções aplicadas pelo governo britânico a Roman Abramovich vão ser também extensíveis ao Chelsea, clube do qual o milionário russo é proprietário desde 2003. O emblema londrino não poderá ser vendido, mas também vai ficar impedido de negociar jogadores, informa o “The Times” esta quinta-feira, 10 de março.

O Chelsea ficará também impossibilitado de vender mais bilhetes até ao final da temporada, além de estar também proibido de vender produtos de merchandising. Ou seja, apenas os detentores de bilhetes anuais poderão continuar a assistir aos encontros no estádio de Stamford Bridge.

“Face ao impacto significativo que as sanções de hoje teriam no Chelsea, o Governo concedeu uma licença para que as atividades relacionadas com o futebol possam continuar a ser realizadas no Chelsea. Isto inclui permissões para que o clube continue a disputar jogos e outras atividadades relacionadas com o futebol, protegendo desta forma a Premier League, a pirâmide do futebol, os adeptos leais e outros clubes”, indicou o governo britânico em comunicado.

No mesmo documento o governo de Boris Johnson dá conta de que esta “licença permitirá apenas as ações específicas, para garantir que os indivíduos designados não contornem as sanções”, acrescentando que a “licença será constantemente reavaliada e iremos trabalhar de perto com as autoridades do futebol”.

Segundo o “The Times” para que o Chelsea possa ser vendido, o governo britânico terá de conceder uma autorização especial, sendo que Roman Abramovich “não receberá um cêntimo” desta operação, de forma direta ou indireta.

Recorde-se que no passado dia 2 de março, Roman Abramovich deu conta de que estava a procura de um comprador para o Chelsea e até já tinha estipulado um valor para a sua venda: 3,6 mil milhões de euros.

Os assessores do Raine Group, empresa do milionário russo ligada à vertente tecnológica e media, deram conta de que o dono do Chelsea já teria recusado uma oferta de três mil milhões de euros, adiantando também que até meio de março as potenciais ofertas deveriam ser feitas.

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